Vera Almeida defende que as vinhas devem ser tratadas como edificações isoladas, dado que a legislação atual protege apenas as construções e não os terrenos. Durante a conferência ‘Impacto dos Incêndios no Setor Vitivinícola’, Almeida salientou a necessidade de criar florestas inteligentes, com distâncias apropriadas entre as culturas, para mitigar o risco de incêndios. A especialista sugere que áreas tampão, como olivais e sobreiros, possam proteger as vinhas e melhorar a biodiversidade.
Almeida acredita que, apesar de ser impossível eliminar os incêndios, é crucial implementar estratégias que reduzam os danos, tanto das chamas como do fumo. A criação de áreas resilientes e distanciadas em torno das vinhas é essencial para garantir a sua proteção e sustentabilidade no futuro.