Joel Le Scouarnec, ex-cirurgião francês, é acusado de abusar de centenas de pacientes menores, frequentemente sob anestesia. Durante o julgamento, que é considerado o maior caso de abuso infantil na história do país, surgiram alegações de que sua mulher, Marie-France, teria encoberto os crimes. Apesar de negar ter conhecimento dos atos do marido, uma carta de 2010 apresentada em tribunal contraria o seu testemunho.
As declarações de representantes das vítimas indicam que Marie-France sabia dos abusos e optou por proteger o marido. O caso levanta questões sobre a responsabilidade de quem está próximo de criminosos e a importância de se falar abertamente sobre abusos.