A Ordem dos Médicos (OM) manifestou forte oposição a uma proposta que permite a farmacêuticos prescrever medicamentos para doenças ligeiras. O bastonário, Carlos Cortes, considera essa medida uma ameaça à segurança dos doentes e à qualidade do cuidado médico, afirmando que a prescrição é um ato que deve ser exclusivamente médico. A OM argumenta que essa prática pode criar conflitos éticos e comprometer a eficácia dos tratamentos.
A OM exige cautela ao Ministério da Saúde e critica a ideia de facilitar a prescrição por farmacêuticos, pedindo que se priorize o fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde e a melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde. Cortes adverte que a segurança dos doentes não deve ser comprometida por medidas populistas.