A ativista polaca Kaja Godek enfrenta uma ação judicial desde 2018, após descrever a homossexualidade como ‘uma perversão’ relacionada à pedofilia. Godek, conhecida por sua postura conservadora e críticas aos direitos LGBT+, gerou controvérsia em várias entrevistas, incluindo uma declaração ofensiva sobre o ex-primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar. Witold Klaus, um dos queixosos, celebrou a decisão do tribunal e espera que leve a mudanças na proteção contra o discurso de ódio na Polónia.
A lei polaca, embora criminalize o discurso de ódio, não protege explicitamente identidades e orientações sexuais. Especialistas e organizações de direitos humanos criticam a situação dos direitos LGBT+ na Polónia, considerada a mais desfavorável na União Europeia nos últimos anos. Este caso poderá ser um passo importante para a alteração das leis e a promoção de um ambiente mais seguro e respeitoso para a comunidade LGBT+.