O Primeiro-Ministro húngaro, Viktor Orbán, manifestou-se contra a adesão da Ucrânia à União Europeia durante uma entrevista à rádio Kossuth. Segundo Orbán, não existem argumentos que justifiquem essa integração, considerando que seria desastrosa para a economia agrícola e nacional da Hungria. Ele enfatizou que a adesão da Ucrânia poderia resultar na ruína dos agricultores húngaros e aduziu preocupações sobre um potencial aumento do crime.
Orbán, um aliado próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, mantém uma postura cautelosa em relação a Kiev. Desde o início da guerra em 2022, a Hungria não enviou armamento para a Ucrânia, o que reflete as tensões existentes entre os dois países. A cimeira da UE, prevista para 6 de março, promete ser um espaço de debate sobre o futuro da Ucrânia e o apoio europeu ao país em conflito.