Durante a 23.ª sessão do julgamento de corrupção da Câmara de Espinho, o ex-deputado Pinto Moreira expressou estranheza por não ter sido confrontado com declarações de outro arguido, Francisco Pessegueiro, durante o seu primeiro interrogatório. Pessegueiro alegou ter pago 25 mil euros a Moreira por intervenções em processos de licenciamento, o que levantou dúvidas sobre a condução do inquérito pelo Ministério Público.
Moreira criticou a sequência das acusações, considerando-as ‘anacrónicas’ e desafiou a lógica do Ministério Público ao afirmar que as alegações de corrupção foram invertidas, sugerindo que a investigação não seguiu uma ordem natural. O caso, que envolve interesses imobiliários significativos, continua a atrair atenção.