A Honda e a Nissan assinaram um memorando de entendimento para uma fusão que deverá ser concluída em 2026, criando a terceira maior fabricante de automóveis do mundo. No entanto, Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, expressou dúvidas sobre a viabilidade do acordo, considerando-o uma “jogada desesperada”. Para Ghosn, as duas empresas operam em mercados semelhantes e os produtos não apresentam sinergias claras.
Ghosn acredita que a pressão do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão levou a esta fusão para fortalecer a economia local, mas critica a falta de lógica industrial no acordo. Ele sugere que, para o METI, é preferível ter controlo sobre as empresas do que garantir um desempenho otimizado.