O historiador João Madeira informou que a associação ainda aguarda resposta a uma carta enviada a Dalila Rodrigues, após a Museus e Monumentos de Portugal (MMP) declarar a caducidade do processo de classificação. A MMP justificou que o processo, iniciado em setembro de 2020, expirou em setembro de 2021, devido à falta de prorrogação da Direção-Geral do Património Cultural. Agora, um novo procedimento terá de ser iniciado para classificar as gravações de José Afonso como bens de interesse nacional.
João Madeira sublinha a importância simbólica da classificação da obra de José Afonso, especialmente com o centenário do artista a aproximar-se. Apesar da reedição dos discos, ele acredita que a classificação reforça a valorização cultural da obra. A Associação José Afonso pretende articular-se com o Ministério da Cultura para celebrar o centenário do músico em 2029.