Investigadores revelaram recentemente uma nova forma de arte no Parque Arqueológico do Vale do Côa, com pinturas a ocre datadas do período pós-paleolítico. Esta descoberta preenche um hiato de 5 mil anos na expressão artística da região, anteriormente conhecida apenas por gravuras. As novas pinturas incluem figuras femininas e demonstram uma continuidade entre os períodos Paleolítico e Neolítico, colocando a investigação do Côa na vanguarda a nível europeu.
A conservação destas pinturas é crucial, dado que estão expostas a fatores de erosão, como a cheia do rio Côa. A equipa de investigadores, liderada pela Universidade de Coimbra, defende a necessidade de um plano de gestão eficaz para preservar este património. A utilização de tecnologia, como a aplicação ‘DStretch’, pode auxiliar na visualização e estudo das pinturas, mas é essencial garantir a proteção deste legado artístico.