A nova exposição, coordenada pela historiadora Isabel Castro Henriques, tem como objetivo desconstruir preconceitos sobre africanos e a sua cultura. A mostra, que estará disponível até novembro de 2024, enfatiza a racionalidade africana, desafiando a ideia de salvajaria que justificou o colonialismo. A exposição inclui 139 obras do Museu Nacional de Etnologia, destacando a arte e a criatividade africana, com peças contemporâneas de artistas como Lívio de Morais e Mónica de Miranda.
Castro Henriques defende que a África é um espaço rico em civilizações e história, e não um lugar de primitivos. A arte africana, segundo ela, teve um papel crucial na arte europeia moderna e contemporânea, refletindo a vitalidade cultural do continente.