Todas as segundas-feiras, o Estabelecimento Prisional de Beja interrompe a rotina com ensaios do Grupo Coral, composto por 15 reclusos. Bruno Cordeiro, um dos participantes, destaca a importância do cante alentejano, que ajuda a aliviar a dor da prisão e proporciona dignidade aos reclusos. Joaquim Almeida, o membro mais antigo, vê o coral como uma forma de liberdade e descoberta pessoal. A iniciativa, que começou em 2006, promove a cultura alentejana e estreita laços entre os reclusos.
O cante alentejano é uma forma poderosa de expressão e redempção. Este grupo coral não só valoriza a cultura regional, como também proporciona aos reclusos uma oportunidade de se sentirem dignos e parte da sociedade, mesmo em situação de privação de liberdade.