Mónica de Miranda apresenta na 16.ª Bienal de Sharjah um projeto que explora as memórias do império português através de um filme inspirado no caderno de campo do antropólogo angolano Augusto Zita. A obra destaca a relação de Zita com a welwitschia, uma planta sagrada do deserto do Namibe, simbolizando resistência. Além disso, a artista aborda as ruínas coloniais em locais como a aldeia fantasma de Towba, evidenciando a regeneração natural desses espaços.
A Bienal de Sharjah, que decorre até 15 de junho, é uma vitrine essencial para a arte contemporânea no Médio Oriente. Com curadoria de cinco mulheres, a exposição de Mónica de Miranda reflete um olhar crítico sobre a história colonial, enquanto promove uma reflexão sobre a natureza e a cultura.