A associação Plateia revelou, num comunicado, que as verbas para as artes estão a crescer muito pouco em comparação com o ano anterior. As 25 medidas do Ministério da Cultura não abordam o reforço dos programas de financiamento às artes performativas. Além disso, a proposta do governo não contém medidas para melhorar as práticas laborais nem o Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, essenciais para combater a precariedade no setor.
A Plateia manifestou preocupação com as cativações e execuções orçamentais na cultura, classificando-as como ‘cortes encapotados’. Para 2024, dos 518,3 milhões de euros previstos, apenas 475,7 milhões devem ser gastos. Apesar de celebrar um aumento das verbas para 2025, a associação alerta que o orçamento ainda é insuficiente para desenvolver o tecido artístico do país e garantir continuidade nas atividades culturais.
O orçamento do Ministério da Cultura para 2025 será de 597,3 milhões de euros, um aumento de 80 milhões em relação a 2024. Contudo, a Plateia afirma que, para alcançar os objetivos culturais, é necessário um ‘salto quantitativo e qualitativo’ nas políticas. O montante previsto para cativação em programas orçamentais mantém-se semelhante ao do ano anterior, o que levanta preocupações sobre o real investimento na cultura.
A Plateia destaca que o investimento na cultura é crucial para o desenvolvimento do setor e para a melhoria das condições de trabalho dos profissionais. A falta de medidas claras e a continuação de cortes orçamentais podem comprometer a vitalidade cultural do país.