A atriz Tilda Swinton, com uma carreira intimamente ligada à Berlinale, será agraciada com o Urso de Ouro Honorário na 75.ª edição do festival. Swinton já presidiu ao Júri Internacional em 2009 e participou em 26 filmes apresentados no certame, incluindo ‘Caravaggio’ e ‘Last and First Men’. A diretora do festival, Tricia Tuttle, elogiou a diversidade e a profundidade do seu trabalho, considerando-a uma ícone do cinema moderno.
Tilda, de 64 anos, iniciou a sua carreira em 1985 com Derek Jarman e trabalhou com diversos realizadores renomados, como Pedro Almodóvar e Jim Jarmusch. Vencedora de um Óscar e um BAFTA, foi também distinguida com o Leão de Ouro de Carreira em Veneza, em 2020. A Berlinale decorre de 13 a 23 de fevereiro, com Todd Haynes a presidir o júri internacional.
O filme de abertura do festival será ‘Das Licht’, de Tom Tykwer, que explora o quotidiano de uma família de classe média na Alemanha, num mundo em rápida mudança. A edição deste ano promete ser um marco, homenageando a carreira de uma das atrizes mais versáteis do cinema contemporâneo.
A decisão de homenagear Tilda Swinton com o Urso de Ouro Honorário é um reconhecimento merecido à sua contribuição inestimável para a sétima arte. A diversidade dos seus papéis e a força emocional que traz a cada personagem fazem dela uma artista singular, que continua a inspirar novas gerações de cineastas e espectadores. A Berlinale, ao premiá-la, não só celebra o seu talento, mas também reforça a importância de artistas que desafiam as convenções e enriquecem o cinema.