Controvérsia na Liga Portuguesa de Futebol Profissional

Carlos Marta, eleito delegado na AG da LPFP, foi considerado inelegível pela Comissão Eleitoral da FPF. A decisão baseou-se em condenações anteriores por crimes de prevaricação e falsificação. A FPF pediu a substituição do delegado do Tondela, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República sobre elegibilidade em federações desportivas.

O Sporting contestou a eleição do delegado, alegando irregularidades no processo, que deveria ser liderado pela Assembleia Geral da AFL. O ato eleitoral foi realizado a 2 de setembro, mas a FPF tinha estipulado o prazo até 30 de setembro. José Manuel Ribeiro dos Santos foi eleito delegado com 100% dos votos.

A AG da FPF inclui 84 delegados, representando várias entidades do futebol. O presidente Fernando Gomes, em mandato até 2024, enfrenta desafios na gestão do órgão, especialmente com contestações e processos eleitorais.

A inelegibilidade de Carlos Marta levanta questões sobre a transparência nas eleições da LPFP. É essencial que as federações desportivas mantenham padrões rigorosos de integridade para assegurar a confiança nas suas decisões. A contestação do Sporting também destaca a necessidade de clareza nas regras eleitorais, para evitar conflitos de interesse e garantir um processo justo.