Harvey Weinstein, o ex-produtor de Hollywood, cumpre pena por violação e agressão sexual e foi diagnosticado com leucemia mieloide crónica. Os meios de comunicação norte-americanos noticiaram que o antigo produtor, de 72 anos, está a receber tratamento numa prisão de Nova Iorque. Este diagnóstico surge após uma série de problemas de saúde, incluindo uma recente cirurgia ao coração, da qual se encontra recuperado.
Durante uma aparição no tribunal de Manhattan, Weinstein apresentou-se debilitado e numa cadeira de rodas, enfrentando uma nova acusação de agressão sexual relacionada a um caso de 2006. As acusações contra ele somam-se a mais de 80 alegações de assédio e agressão, envolvendo figuras conhecidas como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow.
Weinstein cumpre atualmente uma sentença de 23 anos de prisão, embora um tribunal de recurso tenha anulado a sua condenação em 2020, o que poderá resultar em um novo julgamento em Nova Iorque. A situação é vista como um retrocesso para o movimento #MeToo, que luta contra a violência sexual e sexista. Apesar das acusações, Weinstein continua a afirmar que as relações foram consensuais.
A saúde deteriorada de Weinstein levanta questões sobre a justiça e a responsabilidade em casos de violência sexual. O impacto das suas ações ainda ressoa, e o novo julgamento pode trazer à tona mais verdades sobre o seu comportamento. O movimento #MeToo continua a ser um farol de esperança para as vítimas, mas a luta contra a impunidade persiste.