Estudo revela ligação entre respiração e Alzheimer

Cientistas ingleses descobriram que a monitorização da respiração pode ser uma ferramenta útil para entender a atividade cerebral e diagnosticar precocemente doenças como o Alzheimer. O estudo, publicado na revista Brain Communications, indica que doentes com Alzheimer apresentam uma frequência respiratória superior, com cerca de 17 respirações por minuto, em comparação com as 13 do grupo de controlo. A neurocientista Aneta Stefanovska sugere que a incapacidade do cérebro em receber oxigénio adequado pode ser a razão deste aumento.

Esta pesquisa é um avanço importante na luta contra o Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas. A possibilidade de utilizar a frequência respiratória como indicador para diagnóstico e tratamento pode abrir novas portas na forma como lidamos com esta condição devastadora. A conscientização sobre a prevenção de demências é crucial, visto que muitas podem ser evitadas ou atrasadas.