Investigadoras da Universidade de Almería (UAL) identificaram três perfis de dependência de telemóveis num estudo que envolveu 412 adultos. O primeiro perfil, com uso médio de seis horas diárias, apresenta altos níveis de urgência e impulsividade. O segundo perfil utiliza o telemóvel em média cinco horas e meia, sem sinais de dependência, mas com perda de controlo. O terceiro grupo usa o telemóvel cerca de quatro horas, sem dependência nem impulsividade. Este fenómeno é considerado um problema de saúde social e mental.
Os resultados do estudo sugerem que a dependência do telemóvel deve ser abordada com nuance, considerando as características individuais. Isso pode levar a programas de intervenção mais eficazes e benéficos para a saúde pública, num mundo onde os telemóveis são omnipresentes.