Esta terça-feira marca o 10.º aniversário do ataque terrorista ao jornal Charlie Hebdo, que resultou na morte de 12 pessoas. Em 7 de janeiro de 2015, os irmãos Kouachi abriram fogo na redação, num ato que se seguiu a ameaças constantes devido à publicação de caricaturas do profeta Maomé. Para recordar a tragédia, o jornal lançou uma edição especial com 40 caricaturas sobre religiões e uma sondagem sobre liberdade de expressão.
O ataque provocou uma onda de indignação global, com milhões a manifestarem-se em Paris, incluindo líderes mundiais. A Câmara Municipal de Paris planeia uma homenagem oficial, com a presença do presidente Emmanuel Macron, que também prestará tributo às vítimas de um ataque a um supermercado judeu, ocorrido dias depois.
A memória do Charlie Hebdo permanece viva e continua a suscitar debates sobre os limites da liberdade de expressão e a proteção de ideias. Este aniversário é um momento de reflexão sobre o impacto do terrorismo e a importância da solidariedade na defesa de valores democráticos.
A liberdade de expressão é um pilar fundamental da democracia, e a memória do ataque ao Charlie Hebdo deve servir como um lembrete da necessidade de proteger este direito. As homenagens são importantes, mas é crucial que a sociedade continue a discutir e a defender os valores que foram atacados naquele dia trágico.