A diretora do British Foreign Policy Group, Evie Aspinall, defende que a Europa deve aceitar a influência dos Estados Unidos nas decisões sobre a Ucrânia, uma vez que não pode suportar o esforço de guerra sozinha. A longo prazo, a Europa necessita do apoio americano para a reconstrução ucraniana. Sophia Besch, do Carnegie Endowment for International Peace, ressalta que a decisão de continuar a luta cabe à Ucrânia, que deve ser capaz de decidir seu futuro, especialmente em relação à União Europeia.
Leslie Vinjamuri, do Chatham House, acredita que Trump deseja encerrar a guerra na Ucrânia, mas segundo seus termos. A possibilidade de cedência territorial ucraniana parece inevitável, mas as garantias de segurança permanecem incertas. A adesão à NATO parece fora de questão, mas Vinjamuri sugere que possam existir proteções para a soberania ucraniana no futuro.