Um cidadão alemão, em férias na República Checa, foi detido por constar na lista ENO, um registo de pessoas indesejáveis que ainda persiste, 41 anos após a queda dos regimes comunistas. O homem, que fugiu da RDA em 1984, foi libertado sob a condição de deixar o país em 48 horas. A situação levanta questões sobre a falta de transparência no registo de estrangeiros e a dificuldade em reabilitar aqueles afetados pela antiga ditadura checoslovaca.
O caso destaca a necessidade de modernizar e esclarecer os critérios de exclusão na lista ENO, refletindo a mudança de regime e promovendo a justiça para aqueles que foram injustamente marcados. Em tempos de democracia, é crucial que as autoridades checas reavaliem estas situações para evitar anacronismos e injustiças.