A Europa, ao celebrar 35 anos da queda do muro de Berlim, vê o surgimento de quase 2.000 quilómetros de vedações nas suas fronteiras. Este fenómeno começou em 2015, quando a crise dos refugiados sírios levou países como a Hungria a erguer barreiras. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, foi pioneiro neste movimento, defendendo que a migração representa uma ameaça à segurança. Outros países, como Grécia, Polónia e Finlândia, seguiram o exemplo, construindo muros para proteger as suas fronteiras externas da UE.
A construção de muros levanta questões sobre os direitos humanos e a eficácia das políticas de migração. Embora os governos acreditem que estas barreiras protegem as suas nações, é fundamental que a Europa encontre soluções mais humanitárias e integradoras para lidar com o fenómeno migratório.