A recente ordem do presidente norte-americano, Donald Trump, para classificar grupos do México como terroristas, gerou uma forte reação no Governo mexicano. Segundo Clemente Romero Olmedo, especialista em segurança, esta medida reflete uma crítica à estratégia do ex-Presidente Andrés Manuel López Obrador, que priorizava a diplomacia em vez da confrontação. A atual administração de Claudia Sheinbaum tenta reverter a imagem de conivência com organizações criminosas.
Sheinbaum defende que os EUA podem agir dentro do seu território, mas rejeita a classificação dos cartéis como terroristas. A oposição, representada pelo Partido de Ação Nacional, acusa o governo de cumplicidade com o narcotráfico. Apesar da tensão, especialistas consideram improvável uma intervenção militar direta dos EUA, embora alertem para as consequências severas que a ordem de Trump pode ter para ambos os países.