A STG, empresa russa, e o governo do ex-presidente Bashar al-Assad assinaram em 2019 um acordo para gerir o porto de Tartus por 49 anos. No entanto, o diretor da alfândega local, Riyad Judi, anunciou que o contrato foi cancelado e que os lucros do porto agora pertencem ao Estado sírio. A STG afirma não ter sido informada da transferência do porto para a gestão estatal e classifica a decisão como unilateral. O contrato previa um investimento de 477 milhões de euros na modernização do porto.
A situação levanta questões sobre a presença russa na Síria e as relações entre Moscovo e o novo governo sírio. A Rússia, que já não tem acesso à base naval de Tartus, tenta negociar a permanência de suas bases na região, enquanto enfrenta incertezas sobre o seu futuro na Síria.