Os grupos paramilitares e políticos do Sudão assinaram um acordo em Nairobi, visando a criação de um ‘novo Sudão’, que será secular e democrático. Este documento, fruto de meses de negociações, propõe um governo baseado em princípios de liberdade, igualdade e justiça, com respeito pela diversidade. Os signatários destacam a necessidade de um exército nacional único e profissional, sob controle civil, para garantir a estabilidade no país. Este acordo surge após 59 anos de regimes militares opressivos.
Apesar do avanço representado por este acordo, a desconfiança ainda persiste entre os envolvidos e o governo sudanês. A acusação de conivência do Quénia com as RSF levanta questões sobre a viabilidade deste entendimento. A ONU expressou preocupação com uma possível escalada do conflito, sublinhando que a situação no Sudão merece atenção urgente, especialmente face à crise humanitária já severa.