A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, destacou que a decisão de aumentar o apoio a Kiev não representa uma mudança de rumo, mas sim uma intensificação do auxílio. Em Bruxelas, Baerbock mencionou a sua recente visita à Ucrânia, onde constatou a rapidez dos ataques russos e a dificuldade das defesas antiaéreas locais. A ministra defendeu que o direito à autodefesa permite atacar pontos de lançamento de projéteis em território inimigo, uma ação que qualquer país faria.
Baerbock enfatizou que a proteção da Ucrânia deve ser uma prioridade, e que tem de ser feita antes que tragédias aconteçam. A posição dos Verdes, que defende o envio de armas ocidentais, contrasta com as hesitações do governo alemão sobre a escalada do conflito. O apoio dos EUA à Ucrânia também foi destacado, com Biden permitindo ataques a regiões fronteiriças russas, embora com restrições.