Em conferência de imprensa em Bruxelas, o ministro da Defesa britânico, Grant Healey, anunciou que os aliados da NATO prometeram 40 mil milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia para 2024, tendo já disponibilizado 50 mil milhões em 2023. Healey destacou que cerca de 60% deste apoio veio de países europeus. Durante uma reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, liderada pelo Reino Unido, o secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, enfatizou a necessidade de aumentar a assistência letal e não letal à Ucrânia.
Healey sublinhou que os gastos em defesa na Europa devem aumentar, sugerindo que a meta atual de 2% do PIB não é suficiente e que deveria ser elevada para 5%. Ele afirmou que os países europeus estão a mobilizar-se para aumentar o apoio à Ucrânia, refletindo um aumento de 20% nas despesas de defesa das nações da NATO não americanas no último ano. Apesar de reconhecer a necessidade de um acordo de paz, Healey reafirmou que o futuro da Ucrânia está na NATO, embora esse processo leve tempo.