O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Argélia criticou as declarações do Presidente francês Emmanuel Macron, considerando-as uma ingerência inaceitável nos assuntos internos do país. Macron pediu a libertação do escritor Boualem Sansal, detido por atentado à segurança do Estado, acusando a Argélia de desonra ao não permitir que o autor, que se encontra doente, receba tratamento. Vários partidos argelinos, incluindo a Frente das Forças Socialistas e a Frente de Libertação Nacional, condenaram as palavras de Macron como imorais e arrogantes.
As declarações de Macron foram vistas como uma falta de respeito pela soberania da Argélia, refletindo um colonialismo persistente. A situação de Boualem Sansal, que criticou o poder argelino, gera tensões entre a França e a Argélia, um tema delicado devido ao passado colonial. A reação dos partidos argelinos mostra uma forte resistência a qualquer forma de intervenção estrangeira.