O presidente argentino, Javier Milei, anunciou a intenção de remover o termo ‘femicídio’ do Código Penal, argumentando que isso implica que a vida de uma mulher vale mais do que a de um homem. O ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, reforçou que a administração defende a igualdade perante a lei, conforme a Constituição. Esta visão foi expressa por Milei no Fórum Económico Mundial em Davos, onde criticou o feminismo radical por distorcer a igualdade.
Mariela Belski, da Amnistia Internacional Argentina, considera preocupante a falta de reconhecimento da violência contra mulheres pelo Estado. Com base em estatísticas, 60% das mulheres assassinadas são vítimas de parceiros ou familiares, o que torna a eliminação do femicídio uma ameaça maior para a segurança feminina.