Uma auditoria da USAID à Iniciativa do Presidente dos Estados Unidos contra a Malária (PMI) indicou que a alocação de fundos para os 14 países africanos mais afetados pela malária, incluindo Angola e Moçambique, não teve as alterações esperadas. Apesar de 81% das mortes e casos de paludismo ocorrerem nesses países, receberam apenas 50% do financiamento em 2023, igual à percentagem de anos anteriores. Angola, por exemplo, viu uma redução de 3 milhões de dólares na sua dotação orçamental.
A auditoria destaca a necessidade urgente de uma reavaliação das prioridades da USAID na luta contra a malária. Os países mais afetados necessitam de recursos adicionais e não podem ser tratados de forma igualitária em relação aos outros parceiros. A malária continua a ser uma crise de saúde pública em África, e é vital que as ajudas sejam direcionadas para onde são mais necessárias.