As autoridades moçambicanas reportaram que 332 dos 1.534 reclusos que fugiram em dezembro de 2024 foram recapturados. As fugas ocorreram no Penitenciário Especial da Máxima Segurança e no Provincial de Maputo, e as operações de recaptura envolveram o Sernap e as Forças de Defesa e Segurança. As queixas sobre um alegado massacre dos reclusos foram apresentadas pelo Centro para a Democracia e Direitos Humanos à Procuradoria-Geral da República.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane contestou a versão oficial, sugerindo que as autoridades deixaram os reclusos escaparem intencionalmente para desviar a atenção dos protestos pós-eleitorais. A situação em Moçambique é tensa, com quase 300 mortos e centenas de feridos desde as eleições de outubro, refletindo uma crise política profunda.