Avaliação Preliminar das Eleições em Moçambique

A chefe da missão de observação eleitoral da UE, Laura Ballarín, elogiou a ordem na votação e o respeito pelas liberdades durante a campanha. No entanto, destacou a ‘distorção evidente’ que favoreceu a Frelimo, o partido no poder, que utilizou indevidamente recursos estatais. A missão enviou 179 observadores que monitorizaram 729 assembleias de voto em todo o país.

Apesar de reconhecer a tranquilidade do processo, o relatório expressa preocupações sobre a falta de confiança nos cadernos eleitorais e a independência dos órgãos eleitorais. A desorganização na contagem dos votos e a desconfiança por parte da oposição também foram mencionadas.