Banguecoque, a capital da Tailândia, é agora uma das dez cidades mais poluídas do mundo, segundo o portal IQAir. O Governador Chardchart Sittipunt anunciou o encerramento de 352 escolas devido aos elevados níveis de poluição, que atingem 175 microgramas de PM2.5 por metro cúbico, muito acima do limite recomendado pela OMS. A cidade abriga mais de 17 milhões de habitantes e a situação tem vindo a piorar nos últimos dias.
As autoridades tailandesas estão a implementar medidas para combater a poluição. O ministro dos Transportes anunciou que os comboios e autocarros elétricos serão gratuitos de 25 a 31 de janeiro de 2025. Além disso, o ministério da Agricultura está a tentar limpar o céu com nuvens artificiais e a controlar as queimadas agrícolas, um dos principais fatores da poluição na região.
As queimadas de restolho agrícola, comuns entre janeiro e abril, agravam a situação, pois são uma prática comum entre os agricultores da Tailândia e países vizinhos. A OMS alerta para os riscos à saúde associados a estas partículas, que podem provocar doenças respiratórias e cardiovasculares, reforçando a urgência de ações efetivas para melhorar a qualidade do ar em Banguecoque.
A grave situação de poluição em Banguecoque exige medidas urgentes e eficazes. É fundamental que as autoridades priorizem a saúde pública e promovam práticas agrícolas sustentáveis, além de soluções de transporte mais ecológicas. A conscientização da população sobre os riscos da poluição atmosférica também é essencial para mitigar os efeitos negativos na saúde.