Ben Gvir, líder do partido de extrema-direita Força Judaica, defendeu que não devem ser feitas concessões em Gaza enquanto existirem reféns. O político criticou a entrega de ajuda humanitária, considerando-a uma ‘má decisão’ do Governo. Desde o ataque de 7 de outubro, o Hamas mantém cerca de uma centena de reféns, escalando a tensão na região.
Recentemente, a procuradora-geral de Israel, Gali Baharav-Miara, pediu a demissão de Ben Gvir, alegando que ele interfere nas forças de segurança. Ben Gvir respondeu que a procuradora está a tentar um ‘golpe de Estado’.
Ele afirmou que um ultimato a Netanyahu poderá ser iminente, destacando que só um deles pode permanecer no cargo. Ben Gvir é conhecido por suas políticas anti-palestinianas e por suas ações em Jerusalém Oriental, que geram protestos.
A situação em Gaza continua a ser complexa, com a tensão a aumentar entre as autoridades israelitas e as vozes críticas no Governo. A posição de Ben Gvir reflete uma linha dura que poderá dificultar a resolução do conflito, especialmente enquanto houver reféns.