O Brasil sucedeu à Rússia na presidência dos BRICS, um bloco que inclui países emergentes como Índia, China e, mais recentemente, Egito e Irão. Com a adesão de novos membros prevista para 2025, o Brasil pretende ‘arrumar a casa’ e preparar o grupo para um papel mais relevante no Sul Global. Serão realizadas 18 reuniões ministeriais até à cimeira de líderes em julho, com foco em aumentar a representatividade em instituições internacionais.
A presidência brasileira deve priorizar a reforma da governança global e a luta contra as alterações climáticas. A proposta de utilização de moedas locais no comércio entre os BRICS poderá reduzir custos de transação e promover a eficiência económica. No entanto, a reação do novo presidente dos EUA, Donald Trump, sugere que a dinâmica do domínio do dólar continuará a ser um desafio.