O governo do Burundi lançou um programa em novembro para libertar 5.442 prisioneiros, numa tentativa de melhorar as condições nas prisões, que abrigam 13.211 detidos em situações consideradas desumanas. Até agora, cerca de 4.000 já voltaram às suas famílias, conforme anunciou a presidência nas redes sociais. A medida visa também reduzir os custos associados à manutenção dos presos.
Apesar das libertações, organizações de direitos humanos como a Iteka alertam para a situação dos presos políticos que continuam detidos, muitos dos quais já cumpriram suas penas. As condições de detenção permanecem alarmantes, com relatos de falta de alimentos e medicamentos.