Um júri da Virgínia decidiu que a empresa CACI deve pagar 42 milhões de dólares a três vítimas de abusos na prisão de Abu Ghraib, ocorridos entre 2003 e 2004. Os queixosos relataram espancamentos e abusos sexuais, alegando que a empresa foi cúmplice dos maus-tratos ao colaborar com a polícia militar. O advogado da CACI não se pronunciou sobre a possibilidade de recurso. O veredicto é visto como um passo importante para a justiça, segundo Baher Azmy, advogado das vítimas.
Al-Ejaili, um dos queixosos, considerou o dia do veredicto uma vitória não só para eles, mas para todos os oprimidos. Ele destacou que a decisão serve como um aviso para empresas que praticam tortura e abuso, refletindo a resistência dos queixosos perante desafios legais.