Campanha anticorrupção na China continua em força

As autoridades chinesas receberam 3,56 milhões de queixas, com um milhão de acusações diretas, segundo a Comissão Central de Inspeção e Disciplina do PCC e a Comissão Nacional de Supervisão. Foram investigadas 26 mil pessoas por subornos, resultando em mais de 4 mil casos encaminhados para a justiça. Em 2023, 610 mil funcionários públicos foram punidos, destacando a dimensão desta campanha.

Desde 2013, Xi Jinping lidera uma vasta luta contra a corrupção, que ele considera a maior ameaça ao Partido Comunista. No 20º Congresso do PCC, Xi reafirmou o compromisso de aprofundar estas ações, reconhecendo que a situação ainda é grave.

O líder chinês sublinhou que, apesar dos avanços reconhecidos, é necessária uma ação contínua e sustentada. A luta contra a corrupção é vista como crucial para garantir a modernização da China e o fortalecimento do PCC.

A campanha anticorrupção na China revela a determinação de Xi Jinping em consolidar o controle do PCC, mas levanta questões sobre a eficácia e a transparência dos processos. A grande quantidade de queixas e punições sugere uma cultura de vigilância intensa, mas será que isso realmente resolve o problema da corrupção, ou apenas o empurra para debaixo do tapete?