O tribunal criminal de Famagusta, no Chipre, condenou o capitão de um barco que transportava 60 migrantes sírios por não garantir a segurança da embarcação. Durante a viagem, ele ordenou que os passageiros deitassem ao mar garrafas de água, tentando ocultar a origem do barco. A embarcação, que zarpou a 18 de janeiro de 2024, ficou à deriva quase uma semana, levando os passageiros a beber água do mar. Uma menina acompanhada pela mãe não sobreviveu após ser resgatada.
O caso evidencia a crescente crise migratória e as dificuldades enfrentadas pelos refugiados no Chipre. As restrições impostas pelo governo têm contribuído para uma queda acentuada nas chegadas de migrantes, levantando questões sobre os direitos humanos e a proteção dos mais vulneráveis.