Celebrações dos 50 anos da democracia em Espanha despertam polémica

As celebrações dos 50 anos da democracia em Espanha, que arrancaram com uma cerimónia no Museu Nacional de Arte Contemporânea, têm gerado controvérsia. O ex-rei Juan Carlos I, que abdicou em 2014 e vive fora do país desde 2020, pode estar presente em eventos institucionais em 2025, segundo o ministro da Memória Histórica. No entanto, a sua imagem foi abalada por escândalos de corrupção, levando a uma ausência de reconhecimento institucional por parte das autoridades.

A escolha de celebrar a morte do ditador Franco como marco para a democracia em vez das primeiras eleições ou da Constituição de 1978 levanta questões sobre a interpretação da história. Críticos, incluindo o Partido Popular, argumentam que isso dá protagonismo a uma figura controversa e ignora momentos cruciais na transição para a democracia.