O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Zhiyuan, expressou o lamento de Pequim pela decisão do Panamá de se retirar da Iniciativa Faixa e Rota. Zhao destacou que a cooperação entre os dois países tem trazido benefícios significativos para o povo panamiano. Ele apelou para que o Panamá tome decisões que respeitem os interesses a longo prazo das relações bilaterais, sem interferências externas. O Presidente panamiano, José Raul Mulino, anunciou a retirada após a visita do chefe da diplomacia dos EUA.
A decisão do Panamá é vista como um movimento estratégico em resposta às preocupações dos EUA sobre a influência chinesa na região, especialmente em relação ao Canal do Panamá. A presença de empresas chinesas levanta questões sobre a segurança e a soberania do país, destacando a complexidade das relações internacionais na atualidade. A retirada pode, de facto, alterar o equilíbrio de poder e os investimentos na América Central.