A cimeira europeia de outubro ocorre num contexto de reforço de controlos fronteiriços na Alemanha e França, e pressão migratória em países como Espanha e Grécia. Portugal, representado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, participa numa discussão que visa abordar a imigração ilegal e o retorno de imigrantes. O novo pacto da UE sobre asilo e migração, em vigor só em 2026, já gera debates acalorados entre os Estados-membros, com alguns a defenderem regras mais rigorosas.
A posição comum sobre migrações é incerta, especialmente com a Hungria a bloquear acordos anteriores. Apesar das divergências, a necessidade de uma abordagem consensual é urgente, respeitando o direito internacional. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a migração como uma questão crítica que requer ação imediata, propondo uma nova legislação para agilizar expulsões de imigrantes irregulares.