Cinco anos após o assassinato de Paulo Paulino Guajajara, a sua família ainda não viu justiça. Apesar da cobertura da imprensa internacional, os dois acusados, Antônio Wesly Nascimento Coelho e Raimundo Nonato Ferreira de Sousa, não foram julgados. Paulo, conhecido como Kwahu Tenetehar, foi morto em 1 de novembro de 2019, enquanto patrulhava o território invadido por madeireiros. O seu colega, Tainaky Tenetehar, também foi atacado, mas sobreviveu.
Os guardiões da Amazónia expressaram angústia pela impunidade dos assassinos e preparam um ato de homenagem. A diretora da Survival International, Fiona Watson, criticou a falta de proteção para aqueles que defendem a floresta, questionando até quando essa injustiça vai persistir. A construção de um posto de vigilância no território de Arariboia representa um passo positivo, mas a insegurança continua.