Condenação de assassinatos em Moçambique e apelos à calma

Moussa Faki Mahamat, presidente da União Africana, condenou os assassinatos de Elvino Dias e Paulo Guambe, apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane. O ataque ocorreu na sexta-feira e gerou reações internacionais, incluindo do secretário-geral da ONU e de várias embaixadas. Mahamat pediu investigações rigorosas e justiça para os responsáveis, manifestando preocupação com a violência pós-eleitoral em Moçambique.

Hoje, a polícia dispersou uma manifestação em Maputo, convocada por Mondlane em protesto pelos homicídios. As eleições, que tiveram lugar a 9 de outubro, estão sob escrutínio, com a Comissão Nacional de Eleições prestes a anunciar resultados oficiais, enquanto a Frelimo, partido no poder, parece estar em vantagem. Mondlane contestou esses resultados, prometendo recorrer ao Conselho Constitucional após a divulgação oficial.

Em meio a este clima tenso, Mahamat instou todos os partidos a manterem a calma e respeitarem o processo eleitoral, enfatizando a importância da estabilidade em Moçambique. A situação atual exige vigilância e um compromisso coletivo para garantir a justiça e a paz no país.

A condenação dos assassinatos e o apelo à calma são passos cruciais para restaurar a confiança no processo eleitoral em Moçambique. É fundamental que as autoridades tomem medidas eficazes para garantir que a justiça prevaleça e que a violência não se torne uma norma nas disputas políticas. O respeito pelo processo democrático deve ser prioritário, assegurando um ambiente seguro para todos os cidadãos e candidatos.