O reverendo Henrykh Akalatovich foi condenado numa fase em que as autoridades bielorrussas intensificam a repressão de dissidentes antes das eleições presidenciais de 26 de janeiro. O grupo de direitos humanos Viasna informou que Akalatovich, de 64 anos, nega as acusações de traição e está entre os 1.265 prisioneiros políticos da Bielorrússia. Esta é a primeira vez que um padre católico é condenado por acusações criminais relacionadas a prisioneiros políticos desde 1991.
A condenação de Akalatovich é vista como um esforço para intimidar outros clérigos antes das eleições, numa tentativa clara de silenciar vozes críticas ao regime de Alexander Lukashenko. A repressão ao clero que apoia os protestos de 2020 reflete uma estratégia abrangente das autoridades bielorrussas para controlar a oposição e manter o poder.