Um porta-voz militar israelita alegou que centenas de terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica estavam escondidos no Hospital Kamal Adwan, sob a direção de Hussam Abu Safiya, agora detido. Este médico tornou-se uma figura visível durante o cerco ao norte da Faixa de Gaza, onde continuou a tratar doentes apesar dos ataques. Após a sua detenção, a OMS e ONGs exigiram a sua libertação.
O Exército israelita negou ter atacado ou ordenado a evacuação do hospital indonésio, que ainda opera na região. Este hospital, gravemente danificado, acolhe doentes transferidos do Kamal Adwan. O alto-comissário da ONU revelou que, desde o início do conflito, 27 hospitais e 12 centros médicos na Faixa foram bombardeados por Israel.
O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se para discutir esses ataques, que resultaram na morte de 1.050 profissionais de saúde. A guerra em Gaza, que começou após um ataque do Hamas em outubro de 2023, já causou a morte de mais de 45 mil palestinianos e uma grave crise humanitária na região, com milhares de desaparecidos e a população em grande parte deslocada.
A situação na Faixa de Gaza é alarmante, com ataques sistemáticos a infraestruturas médicas que violam princípios do direito internacional. A detenção de profissionais de saúde e o bombardeio de hospitais levantam questões sérias sobre a proteção de civis em tempos de guerra. A comunidade internacional deve agir para garantir a proteção dos direitos humanos e a assistência humanitária nesta crise devastadora.