O exército israelita cercou o Hospital Kamal Adwan, exigindo que o diretor, dr. Husam Abu Safiya, evacuasse todos os presentes. Cerca de 350 pessoas permanecem na unidade, incluindo 75 feridos. No último domingo, 50 pessoas morreram em ataques nas proximidades do hospital, incluindo cinco médicos. O diretor relatou explosões de veículos carregados de explosivos em frente à instituição, causando grandes danos. Além disso, o Hospital Al Awda foi atacado esta manhã após uma explosão.
Com quase 3 mil mortes e milhares de desaparecidos no cerco a Gaza, a situação humanitária é alarmante. A ONU indica que restam entre 10.000 e 15.000 pessoas na área, muito abaixo dos 440.000 que lá habitavam antes do conflito. As estatísticas do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza revelam a gravidade da crise, com um total de 45.399 mortes, a maioria mulheres e crianças.