O Ministro da Saúde da Etiópia, Ayele Teshome, alertou sobre o impacto devastador do conflito nos serviços de saúde e humanitários durante uma conferência em Adis Abeba. A procura por serviços de saúde aumentou, mas o acesso a estes serviços deteriorou-se, com taxas alarmantes de subnutrição aguda, especialmente entre crianças e populações marginalizadas. A situação é particularmente crítica nas zonas rurais e remotas do país.
As milícias Fano, formadas pela etnia Amhara, entraram em confronto com o Governo em abril de 2023, resultando em um estado de emergência. A insegurança impede o acesso humanitário, com frequentes raptos e a morte de trabalhadores humanitários. É urgente que a comunidade internacional intervenha para ajudar na reconstrução e promover o diálogo político, uma vez que a violência continua a afetar o país, mesmo após a guerra em Tigray.