O Ministério do Interior da Geórgia revelou que as recentes detenções ocorreram devido a ‘desobediência às ordens da polícia’ e ‘atos de vandalismo’. As forças policiais usaram balas de borracha, gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar a multidão, que somava milhares de pessoas. A situação gerou preocupação sobre a resposta das autoridades às manifestações.
Por outro lado, a Ucrânia manifestou descontentamento com a decisão da Geórgia de suspender a sua candidatura à União Europeia. Acusou Tbilisi de agir para ‘agradar a Moscovo’, refletindo tensões entre os países da ex-União Soviética.
A diplomacia ucraniana expressou a sua desilusão com a posição da Geórgia, lembrando a importância da integração europeia na região. Este episódio evidencia as complexas relações políticas e os desafios que os países enfrentam na busca por alianças e apoio internacional.
O que se observa é um cenário de crescente tensão na Geórgia, um reflexo das dificuldades que muitos países da ex-União Soviética enfrentam ao tentarem equilibrar as suas aspirações ocidentais com a influência russa. A resposta das autoridades georgianas às manifestações levanta questões sobre a liberdade de expressão e a repressão em tempos de crise. A decisão da Geórgia quanto à UE pode ter repercussões significativas na sua relação com a comunidade internacional.