Choi Sang-mok, ministro das Finanças da Coreia do Sul, alertou sobre os riscos de instabilidade política durante uma conferência de imprensa. Ele pediu à Assembleia Nacional que cancelasse a votação sobre a destituição do presidente interino Han Duck-soo, acusado de não nomear juízes para o Tribunal Constitucional. A oposição apresentou este pedido, justificando a necessidade de preencher os lugares vagos no tribunal, que é crucial para a análise da destituição do ex-presidente Yoon Suk-yeol.
A votação está marcada para hoje e o Partido Democrático controla a maioria no parlamento, o que aumenta a probabilidade de Han ser destituído. Os partidos em conflito têm posições opostas sobre como preencher os juízes do tribunal, complicando ainda mais a situação. O PD quer propor dois juízes, enquanto o Partido do Poder Popular exige que ambos os partidos apresentem candidatos.
A Constituição permite a destituição do presidente por uma maioria de dois terços, mas a oposição acredita que pode depor Han com uma maioria simples, uma vez que ele é também o primeiro-ministro. O PPP, no entanto, argumenta que a regra dos dois terços se aplica, aumentando as tensões políticas em curso na Coreia do Sul.
A situação política na Coreia do Sul levanta questões sobre a estabilidade governamental e a capacidade de o país enfrentar crises. A falta de consenso entre os partidos pode resultar em uma paralisia política, prejudicando tanto a credibilidade do governo quanto a segurança nacional.